CESAL
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A CESAL pretende contratar um (1) Consultor para Realizar uma Avaliação Final de Projecto.
O projecto está localizado na província de Cabo Delgado, Moçambique, servindo a população rural mais vulnerável, sob um enfoque claro na emancipação da mulher. A dependência quase exclusiva do sector agrícola, que se deteriorou devido ao empobrecimento rural e aos efeitos das alterações climáticas, aumenta o risco de insegurança alimentar nestas comunidades. A intervenção centra-se no aumento, diversificação e comercialização da produção alimentar; na promoção da saúde nutricional; e na formação em agricultura sustentável, biológica, resiliente e amiga do ambiente.
O projecto está firmemente empenhado no reforço e capacitação das mulheres, na sua participação activa nas decisões que afectam as suas vidas e as das suas famílias (nutrição, saneamento, consumo familiar); na valorização das iniciativas produtivas das mulheres, contribuindo para a igualdade de acesso aos seus recursos naturais e benefícios de produção (marketing e gestão).
Geral: Contribuir para garantir a segurança alimentar e nutricional das populações rurais da província de Cabo Delgado em Moçambique.
Específico: Melhorar os mecanismos locais que garantem a segurança alimentar e nutricional com uma abordagem de género, das comunidades rurais dos distritos de Metuge e Mecúfi, adoptando estratégias agroecológicas de adaptação às alterações climáticas.
R.1 3 Os clubes de agricultores melhoram, aumentam e diversificam a sua produção agrícola após a introdução e reprodução de técnicas agroflorestais nas suas terras agrícolas.
R1.A1: Recrutamento do pessoal do projecto, criação do sistema de implementação, monitorização e avaliação do projecto e actualização da linha de base.
R1.A2: Expansão dos campos de demonstração comunitários já instalados, incorporando novas linhas agroflorestais e aumentando as áreas cultivadas com culturas de segundo ciclo.
R1.A3: Monitorização, formação e capacitação na manutenção e gestão de sistemas agro-ecológicos (conservação do solo, recolha de água de irrigação, mulching, policultura, agroflorestação, etc.) nos 3 CDACs dos clubes de produtores.
R1.A4: Arranque de viveiros para a produção de mudas de legumes, fruta e madeira, enquanto treinam os produtores em técnicas de enxertia, selecção e conservação de sementes locais que são resistentes aos extremos climáticos.
R1.A5: Padronização de soluções de irrigação sustentáveis e ambientalmente sensíveis, utilizando a bombagem solar e a distribuição por gravidade.
R1.A6: Sistematização do trabalho de extensão rural sobre técnicas agro-ecológicas nos campos dos agricultores individuais que participam no projecto.
R1.A7: Formação de 6 trabalhadores de extensão do SDAE na promoção e introdução de sistemas agroflorestais sintéticos em áreas degradadas pelos efeitos de climas extremos.
R1.A8: Implementação de um programa de estágio para pelo menos 10 estudantes do 4º ano de Ciências Naturais (UNILURIO), a fim de abordar estudos sobre FFS e subsequente disseminação de resultados, através de monografias e palestras.
R.2 Os produtores, produtores e suas famílias exercem o seu direito de se alimentarem com dignidade, melhorando os seus hábitos de consumo, introduzindo alimentos mais nutritivos na sua dieta e promovendo a saúde.
R2.A1: Elaboração de um estudo de base sobre os factores culturais, psicossociais e comunitários que afectam a desnutrição crónica e aguda nas 3 comunidades abrangidas pelo projecto.
R2.A2: Formação, apoio e equipamento de 24 facilitadores de nutrição comunitária (12 mulheres e 12 homens).
R2.A3: Controlo dos indicadores de desnutrição (biometria) em raparigas e rapazes das famílias produtoras beneficiárias do projecto.
R2.A4: Realização de pelo menos 9 sessões comunitárias (réplicas de A2.R2), sobre hábitos saudáveis de consumo, a importância das mulheres no exercício do direito à alimentação familiar decente, e realização de demonstrações culinárias.
R2.A5: Identificação, monitorização e apoio especial dirigido às mulheres mais vulneráveis (pelo menos 30); as com deficiência, mães solteiras com um pesado fardo familiar, com doenças crónicas, mulheres idosas, etc.
R2.A6: Formação de 50 mulheres e 40 homens no processamento e conservação de legumes e fruta; e o respectivo fornecimento de equipamento aos 3 clubes de produtores.
R2.A7: Construção e implementação de um projecto-piloto de abastecimento de água potável na aldeia de Machamba.
R.3: Empoderamento económico e social das mulheres dos clubes de produtores através de programas de alfabetização, alfabetização financeira, estratégias de marketing e gestão de bens comunitários.
R.3 Empoderamento económico e social das mulheres nos clubes de produtores através de programas de alfabetização, alfabetização financeira, estratégias de marketing e gestão dos bens da comunidade.
R3.A1: Formação básica de alfabetização para 50 mulheres agricultoras pertencentes aos clubes, como instrumento facilitador nos processos de comercialização dos seus produtos.
R3.A2: Formação em literacia financeira e reforço das capacidades comerciais de 50 mulheres e 30 homens que participam no projecto.
R3.A3: Implementação de estratégias e canais de comercialização destinados ao empoderamento económico das mulheres agricultoras que participam nos CDACs. o R3.
R3.A4: Formação em gestão de bens comunitários ligada à gestão da água de irrigação e da água potável.
Tempo de implementação do projecto:
24 meses de implementação + 5 meses de prorrogação.
Qustões que se pretende responder com a avaliação: Critérios e Perrguntas de Avaliação
A avaliação deve servir como um instrumento de aprendizagem relevante para conhecer o funcionamento, resultados e efeitos da intervenção a fim de orientar acções futuras, ao mesmo tempo que deve servir como um instrumento de responsabilização para os actores relevantes da intervenção, tanto na Andaluzia como no país parceiro.
No que diz respeito aos critérios de avaliação, a avaliação deve ser realizada de acordo com normas técnicas internacionalmente reconhecidas e verificar o cumprimento dos critérios de qualidade da cooperação andaluza. Em particular, serão tidos em conta os seguintes critérios de avaliação, e as seguintes questões de avaliação devem ser respondidas, com ênfase no fornecimento de recomendações específicas para a sustentabilidade das acções e a geração de aprendizagem.
Criterios de avaliação priorizados
Outros critérios a avaliar: Sustentabilidade (conectividade no caso de intervenções de acção humanitária), Apropriação e reforço institucional, Abordagem de género ao desenvolvimento, Sustentabilidade ambiental, Respeito pela diversidade cultural, Coordenação e coerência, Visibilidade, Cobertura, etc.
A pessoa ou entidade escolhida para a avaliação deve promover um processo de recolha e análise da aprendizagem alcançada pelos actores envolvidos, sendo também um processo de apropriação da entidade parceira, utilizando técnicas e dinâmicas baseadas na geração de aprendizagem e gestão do conhecimento.
Propõe-se que os seguintes níveis de informação sejam diferenciados:
Análise da qualidade do ciclo integral do Projecto, incluindo a sua concepção, o nível de realização dos resultados e de consecução dos objectivos e as suas perspectivas de sustentabilidade e, finalmente, as modalidades de execução e gestão, bem como o grau de envolvimento dos sujeitos e instituições envolvidas. O objectivo é obter uma visão geral da eficácia e eficiência da intervenção, verificar a relevância da formulação e da estratégia de intervenção, e analisar a adequação das modalidades de gestão empregadas.
Análise da contribuição da Unidade de Gestão do Projecto para a agilidade da gestão interna, resolução de conflitos, bem como para a relação entre os diferentes actores do Projecto. O grau de participação e envolvimento dos diferentes organismos que participam no projecto será verificado.
A fim de cobrir os dois níveis de análise, é proposta a aplicação de técnicas qualitativas (entrevistas semi-estruturadas, dinâmicas de grupo, workshops) e técnicas quantitativas (inquéritos).
A pessoa singular ou colectiva deve ter:
Os/as candidatos/as interessados/as e com o perfil exigido deverão enviar as suas propostas de candidatura que devem consistir nos seguintes documentos:
Nota: As propostas, tanto técnicas como financeiras, devem ser enviadas para o endereço de correio electrónico: com o assunto: “AACID19_Final Evaluation”.
A CESAL é um ONG Espanhola com mais 30 anos de experiência, presente em 12 países do mundo, actuando em Moçambique desde 1997. Tem por objectivo “Promover o desenvolvimento humano das pessoas mais desfavorecidas do mundo, com base no património e experiência dos próprios beneficiários, envolvendo-os no nosso trabalho como verdadeiros protagonistas das suas vidas”.
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